QUADRISÔNICO

Cultura e vida pop a toda velocidade

Posts Tagged ‘Pernambuco

E o Carnaval, hein?

leave a comment »

Cheguei em São Paulo ontem à noite e pulei da cama pro trabalho, por isso vou ficar devendo pra mais tarde uma descrição mais detalhada, mas por enquanto posso resumir assim: foi épico.

ATUALIZAÇÃO: Enfim… cheguei em Olinda no sábado, historicamente o “dia mais tranquilo” por causa da concorrência com o Galo da Madrugada. Após curtir o bloco Fique na Sombra, presidido e frequentado por amigos, reencontrei vários outros no Tá Bom a Gente Freva, que vem ganhando fama com suas covers “frevificadas” de clássicos do rock. O repertório foi quase o mesmo do ano passado – “Eleanor Rigby”, “Day Tripper”, “Beat It”, “Iron Man”, “Still Loving You”… só percebi “Sultans of Swing” como novidade – mas foi ótimo. Já no domingo, tentei o I Love Cafusú e não rolou, então pulei para o Bairro do Recife e vi de relance o Quanta Ladeira, que uma galera adora mas nem acho lá muita graça. E à noite, o Rec-Beat, do qual falei com mais detalhes neste post.

Abaixo, mais fotos, incluindo as minhas máscaras de celebridades facilmente identificáveis deste verão 2012. Sem julgamentos: era Carnaval. E que Carnaval! Valeu, Recife, valeu Olinda.

Written by Márcio Padrão

24 fevereiro 2012 at 20:00

Shows: Junio Barreto no SESC Pompeia, São Paulo

leave a comment »

Conheci a música de Junio Barreto no ano passado, com o seu segundo disco, “Setembro”. Estranhei um pouco de cara porque me soava muito como uma releitura moderninha de Chico Buarque. Ainda soa, aliás. E não, eu não sou lá um entusiasta de Buarque. Mas as composições de Junio foram me ganhando aos poucos, chegando a me motivar para vê-lo ao vivo na última quinta-feira, 10 de fevereiro. Lá no SESC Pompeia ele comprovou seu apelido de “sosseguim” com uma postura de palco introspectiva e um tanto tímida, mas foi se soltando à medida que interagiu mais com o público – bem mais comunicativo que o normal, tratando-se de São Paulo – e até arriscou de vez em quando umas dancinhas tortas e passeios pelo palco. Tudo na maior espontaneidade.



Movido por uma banda competente, mencionou o recém-finado Wando algumas vezes e deu uma cutucada de leve em Michel Teló. Estava falando sobre o bom momento da música brasileira atual, e provocado por um cara da plateia que jogou no ar o nome do sertanejo-sensação, disse que “cada um faz a música que pode”, mas rapidamente se arrependeu e se desculpou. Ganhou flores das meninas que dançavam pelos lados do teatro e fez um charme, dizendo que não faz bis, preferindo tocar tudo de uma vez. Mas não resistiu e voltou para tocar mais três que já havia tocado, como “Setembro” e “Passione”, só que fez um apelo para todos ficarem perto do palco. Um show convidativo como raras vezes vi aqui na capital paulista.

Junio Barreto fica, assim, se encaixando bem no requinte da atual safra do pop pernambucano, ao lado do Mombojó, Karina Buhr e Siba, mas com uma maturidade que o coloca como um dos maestros dessa turma. Só espero que não leve mais sete anos para lançar o próximo disco, como ocorreu antes de “Setembro”.



Written by Márcio Padrão

15 fevereiro 2012 at 8:00

Publicado em Música

Tagged with , , ,

Pitombeira de Olinda para este Dia do Frevo

leave a comment »



Carnaval tá chegando, só digo isso.

Written by Márcio Padrão

9 fevereiro 2012 at 10:00

Publicado em Música

Tagged with , , , , ,

Quinze anos sem Chico Science

leave a comment »

Antes que o dia acabe, dedico aqui este humilde post a Francisco de Assis França, sujeito que não teve vergonha de expor as suas raízes pernambucanas em um momento em que ser pernambucano não era lá muito motivo de orgulho. Capitaneou ao lado do amigo Fred Zero Quatro um movimento que mudou a música pop brasileira para sempre e resgatou a relevância cultural do seu – e meu – Estado. A cidade não para.

Coloco aqui um especial da MTV, que na verdade é uma coletânea de tudo que a emissora gravou com Chico em sua curta carreira. Destaco o segundo vídeo, com um passeio meio atrapalhado que ele dá no Mercado de São José, em meados de 1994. A carreira já começava a decolar, mas o público ao redor ainda olhava para a figura com cara de “quem é esse maluco?”.









Written by Márcio Padrão

2 fevereiro 2012 at 20:00

Ouça “Avante”, disco novo de Siba, na íntegra

with one comment

Reprodução

Outro disco que depois preciso falar mais é o novo de Siba, “Avante”, que fiquei sabendo no blog de Bruno Nogueira. Mas pra não deixar ninguém esperando, vai curtindo aí embaixo uma das faixas, ou o disco inteiro no Soundcloud aqui.

Written by Márcio Padrão

23 janeiro 2012 at 15:00

Publicado em Música

Tagged with , , ,

Uma foto para a Sexta-Feira Santa

leave a comment »

Written by Márcio Padrão

22 abril 2011 at 14:00

Entrevista com Xico Sá

leave a comment »

Essa entrevista eu fiz em dezembro de 2009, e achei conveniente republicá-la aqui e agora basicamente por dois motivos: porque acho que muitas pessoas que leem hoje o Quadrisônico não liam meu blog antigo – e portanto não tiveram contato com esta entrevista; e porque não custa nada relembrar os palpites que ele fez para a Copa seis meses antes.


Você provavelmente sabe quem é Xico Sá. Já deve ter lido alguma crônica dele na Folha de São Paulo, se deparado com seu blog O Carapuceiro, ou tê-lo visto no “Cartão Verde” ou no “Notícias MTV”. Ou a aparição dele no filme “O Cheiro do Ralo”. Se em nenhum desses lugares, talvez em algum barzinho da Vila Madalena.

Enfim, o cara é ocupado, mas conseguiu cinco minutos para responder umas perguntinhas para este humilde blog por e-mail. E se você sabe quem é ele, sabia que ele está preparando um livro sobre o ex-craque Sócrates? Confere aí mais detalhes sobre isso e outras coisas.

QS – Você nasceu no Ceará e viveu em Pernambuco. Em seus textos você assume uma “persona” cabra-macho nordestino impregnado das influências cosmopolitas de São Paulo. O quanto esse Xico Sá conhecido do público é igual ou diferente do “real”?

Xico: É essa desgraça que se vê mesmo, ajuntamento desses lugares, duzentas mil influências arrumadas ao longo desses caminhos, vezes com mais sustança, vezes mais fraco e metido a moderno. E sempre pulando mais por necessidade do que por boniteza, como faz o sapo no dizer colhido por Guimarães Rosa entre os sertanejos de Minas.

QS – Você é um dos poucos jornalistas da mídia impressa que acabou ganhando ainda mais fama quando foi parar na TV. Esse seu perfil, citado na pergunta anterior, seria a razão de seu sucesso na frente das câmeras?

Xico – O que faço na TV é tudo por consequência do que escrevo no papel ou nos blogs. Vou lá e falo as mesmas coisas, de um jeito mais desarrumado e feio ainda, mas mantendo a pegada do cronista de jornal. Alem do “Cartão Verde”, faço uma pequeníssima crônica na MTV, no “Notícias MTV”, programa do Cazé. Juro que procuro não ver nada do que faço na televisão, pois me espanto com a feiúra e com o desmantelo, como quem ouve a voz gravada, nas primeiras vezes, e acha horrível. E olha que me divirto na hora de fazer e ganhar meu troco, mas ver, tô fora, Deus me livre.

QS – É verdade que está produzindo um livro sobre Sócrates, seu colega no “Cartão Verde”? Poderia falar mais sobre o assunto?

Xico – Junto com o Vladir Lemos, apresentador/mediador do “Cartão” estamos nessa missão. Tem material já de sobra, entre convívio e apuração, mas não será uma biografia séria e oficial. Apenas um livro divertido que consiga mostrar a importância do doutor no futebol e na política, pois tem muita gente no Brasil que aprendeu o sentido de democracia com a Democracia Corinthiana. Sai em meados de 2010.

QS – Noto em suas crônicas uma mistura de poesia com jornalismo gonzo. Quais seriam as suas influências mais fortes nessas duas vertentes?

Xico – Tem um pouco dessas duas coisas sim, mas o que se convencionou chamar de gonzo nunca foi pensado, pois tinha esse traço, de forma mais radical que hoje, bem antes de conhecer sequer o termo. Acho que a matrix é o mundo ali dos cronistas líricos, principalmente Antônio Maria, uma coisinha ali crônica de costumes, como Padre Carapuceiro, e, vez por outra, uma maluquice assimilada das leituras do Kurt Vonnegut.

QS – Você lembra qual foi a reportagem mais bizarra que já fez? Quando e como foi?

Xico – A mais bizarra foi uma sobre a máfia dos papa-defuntos do Recife, que me fingi de morto e tudo, me botaram dentro de um caixão de uma funerária da Caxangá, essa foi doideira, mas a finalidade era séria: denunciar o esquema funerário de exploração da miséria. Publiquei em “O Rei da Notícia”, no Recife dos anos 80, com fotos de Fred Jordão. Tem outra que gosto que é sobre o esquema de prostituição e política e Brasília, a putaria usada como lobby, saiu na “Trip”, há uns quatro anos, quando descobriram aquela cafetina famosa, a Marie Córner, se não me engano – essa teve ilustração do Lourenço Mutarelli, que me acompanhou como se fosse o fotógrafo da apuração, o cara disse tudo nos seus desenhos. Outra que vale citar é um cruzeiro que fiz com o Rei Roberto, também para “Trip”, ano 2005, creio, com loucuras dentro do navio.

QS – Outra grande marca do seu trabalho é a informalidade típica dos papos de boteco. Qual é a importância dessa instituição etílica na vida contemporânea, na sua opinião?

Xico – Aí está minha grande fonte. É nessa instituição nacional que colho tudo para a escrita hoje em dia. Do boteco mais pé-sujo ao mais arrumadinho de classe média. Com uma ida vez por outra aos puteiros, lógico, que não são os mesmos, mas continuam grandes lares de histórias prontas para um repórter ou cronista.

QS – Para você, o que o caso Geisy atesta – ou desmente – na sociedade brasileira na questão do feminismo?

Xico – Que em muitos setores, e nisso São Paulo é bem mais conservador (pelo menos em matéria de vestimenta), ainda não avançamos o que imaginávamos.

QS – O futebol brasileiro foi mais agitado que a média neste ano. Além do retorno de Ronaldo e Adriano, tivemos novas emoções nos pontos corridos e algum progresso na Seleção. Quais são as suas previsões futebolísticas para 2010, incluindo aí Brasileirão e a Copa?

Xico – Anda tudo dando tão certo para a seleção, que eu, supersticioso como muitos, temo uma derrocada na hora H, quando tiver que provar mesmo que é a tal. Tem um time africano muito bom: Costa do Marfim. Gana também joga uma bola redondinha. Seria lindo que vencesse, no continente deles, uma das duas. Mas se o Icasa de Juazeiro se mantiver na série B (subiu agora), o Sport voltar para a A e o Santos for campeão brasileiro, tá de bom tamanho.

Written by Márcio Padrão

15 junho 2010 at 11:00

Exclusivo: Fred 04 sobre o disco novo: “Vai ser um dos álbuns mais marcantes que o Mundo Livre S/A já gravou”

leave a comment »

O Mundo Livre S/A segue na esteira das comemorações de seus 25 anos de carreira e 15 de estrada profissional, completados em 2009. Esse processo revisionista de Fred 04 e seus comparsas [Junior Areia no baixo, Tony na bateria, Tom Rocha na percussão e sampler, e Leo D. no teclado] estaciona agora nos três shows especiais que farão no Sesc Pompéia, em São Paulo, onde relembrarão três álbuns que marcam fases bem distintas de sua discografia.

O primeirão, “Samba Esquema Noise” (1994), o quarto “Por Pouco” (2000) e a recente coletânea “Combat Samba” (2008) serão tocados na íntegra, nos dias 11, 12 e 13 de março. Saiba mais detalhes sobre os shows no Churrasco Grego e no Portal Sesc.

Paradoxalmente, essa retrospecto caminha em paralelo às gravações de seu próximo disco de inéditas, o primeiro desde “O Outro Mundo de Manuela Rosário” (2003), que traz o nome provisório de “Durar é Viver”. O frontman do Mundo Livre falou sobre esses e outros assuntos por telefone com exclusividade ao Quadrisônico.

QS – Por que a escolha por esses três discos pros shows do Sesc?

Fred 04 – Desde ano passado a banda vem celebrando 15 anos de carreira fonográfica. O “Samba Esquema Noise” foi lançado em  setembro de 1994, daí em setembro de 2009 começamos uma turnê em SP e depois no Sul, com [o produtor] Buguinha Dub operando a mesa de som, no show chamado de “Samba Esquema Dub”, com as músicas desse album reprocessadas. Vimos o quanto as canções tinham potencial para voltar ao repertório dos shows. [O empresário da banda] Paulo André surgiu com essa ideia do Sesc e lembrei também dos 10 anos do “Por Pouco” completados neste ano. Ele também foi importante para a banda, pois  levou o prêmio da APCA [Associação Paulista de Críticos de Artes]. Daí o pessoal do Sesc nos sugeriu para fazer logo três shows para fechar a temporada. Pensamos então em um show mais atual pra mostrar que tipo de fase a banda vem trilhando, com uma prévia das faixas que [o produtor] Dudu Marote está gravando conosco. O disco novo está com o nome provisório de “Durar é Viver”.

QS – Poderia adiantar detalhes deste próximo disco?

Fred 04 –Esse nome remete à resistência e longevidade da própria banda, pois vai completar 25 anos se contarmos a época de garagem. Estamos com uma parceria com Dudu Marote desde 2007, quando ele produziu uma versão de “Meu Esquema” para uma campanha publicitária. No ano passado descobri ainda que essa música entrou na trilha do seriado “Californication” e nem ficamos sabendo. É um seriado que, pelo que sei, também pôs outras músicas de artistas brasileiros, como Cansei de Ser Sexy e Bonde do Rolê. Comprei a primeira temporada e gostei bastante, apesar de saber que as mulheres acham meio misógino. Mas aí Dudu acabou ouvindo uma demo nossa com coisas inéditas e decidiu que iria gravá-las em seu estúdio. Sem duvida é o disco que vai ter uma finalização com o melhor padrão que já tivemos. Já gravamos antes em estúdio de ponta mas em horários corridos e orçamento rígido, em escala industrial. Em uma parceria dessas com Dudu nós não temos hora, ficamos divagando com os arranjos, experimenta e refaz quantas vezes quiser. Isso dá outro nível de finalização e capricho. Não tenho dúvida que vai ser um dos álbuns mais marcantes que a gente já gravou até hoje.

Sonoramente, ele está mais para “Por Pouco” do que para “Manuela Rosário”, que alguns críticos consideraram um disco meio indigesto e denso. Mas realmente considero o “Por Pouco” um marco na carreira da banda, o mais “lado A” que a gente já fez. Embora mesmo os nossos discos mais conceituais, como “Samba Esquema Noise” e “Manuela Rosário” tinham músicas “lado A”. Charles Gavin, quando estava mixando na época, até apostou dizendo que se “A Bola do Jogo” não fosse uma das mais tocadas na rádio, paro minha carreira de produtor. Acho que por isso que ele nunca mais produziu nada (risos), embora faça consultoria e pesquisa musical para gravadoras. Mas as músicas tinham tudo para emplacar. Anos depois, “Musa da Ilha Grande” entrou na trilha do filme “Como Ser Solteiro”, “A Bola do Jogo” foi regravada por Toni Platão… No “Manuela Rosário” tinha uma faixa, “Inocência”, que poderia tocar tranquilamente nas rádios. O disco novo, portanto, estaria entre o “Por Pouco” e o “Bebadogroove”, mas com um processo de gravação bem diferente. Nesse último queríamos registrar o disco com muita urgência, lançar o nosso selo e vender o disco de forma independente, em detrimento de um capricho maior nas faixas. Mas deu certo, pois tivemos clipes oferecidos por fãs, e uma segunda versão do disco foi distribuída nas lojas pela Tratore. Então no formato musical, ele tem um parentesco com o “Bebadogroove”, no qual algumas ideias não conseguimos aproveitar na época.

QS – O disco já tem data para sair? Será independente?

Fred 04 –Esse conceito de “independente” é meio transitório agora. Hoje em dia as gravadoras querem distribuir apenas. Como nós [Mundo Livre e Dudu Marote] estamos bancando o disco, a gente ainda vai definir uma estratégia para negociar os fonogramas. Acho que não vamos encontrar dificuldade, mas só vamos iniciar as conversas quando tivermos o material na mão. A nossa ideia, porém, é lançar ainda neste semestre. Em abril ainda haverá uma sessão de gravação em São Paulo, quando voltaremos para um show na Ocupação Chico Science, no Itaú Cultural.

QS – Como é para a banda o conceito de voltar a um disco inteiro e tocá-lo na íntegra?

Fred 04 – Como a formação da banda vem mudando, e a gente cresceu como músico, há arranjos daquela época que achamos meio limitados. Daí fazemos algumas mais próximas ao arranjo original, outras alteraremos um pouco. Não será uma execução literal. É mais como registrar o álbum como gostaríamos que o público o conhecesse hoje.

QS – Revendo a discografia do MLSA, o que “Samba Esquema Noise” tem de especial que os outros não têm?

Fred 04 – Talvez ele tenha causado um impacto maior que os outros, por causa do lance da garagem. Talvez tenha sido a banda com mais tempo de garagem na história do pop brasileiro. Até porque o pop é uma coisa muito urgente. Se um projeto passar mais de seis meses na garagem, nego já acha ultrapassado. Mas como a banda surgiu no Recife, de um circuito fora do eixo pop, a gente passou quase 10 anos na garagem por falta de opção. Estávamos realmente no lugar errado, em termos de acesso ao circuito. Quando formos gravar o “Samba”, alguns críticos comentaram que era uma coisa de muito impacto, com muito volume de informação e densidade de conteúdo. Essa primeira fase refletiu de forma diluída até no “Carnaval na Obra”. No “Samba”, cheguei a perguntar a Miranda [produtor do disco] se podia lançar um duplo, mas ele achou melhor não por ser uma estreia. Outras coisas se perderam, nunca foram gravadas, mas acho que o disco marcou por isso; a pressão da banda era muito maior.

QS – Algo mais que queira acrescentar?

Fred 04 – Queria convocar todos os fãs, antigos e novos, a conhecer a trajetória da banda mais o momento atual. Estamos com sangue novo, com Leo D., e acho que a banda tá numa das fases mais felizes e bem resolvidas. Vai ser um momento bacana em São Paulo, onde a banda teve sua primeira grande recepção nacional.

***
Ah, quer ouvir um trecho da entrevista? Clica aqui.